quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Analfabetismo motor

(...) o que se vê são crianças que, em seu tempo livre, ao invés de realizar atividades que movam o corpo, passam horas e horas na frente de uma TV, ou jogando videogame, navegando na internet, fazendo as atividades das diversas disciplinas curriculares e extra curriculares, desenvolvendo um tipo de coordenação motora bem acentuada localizada apenas nos dedos das mãos.

Vendo-se que a criança não tem espaço para brincar em casa, nas áreas de lazer do condomínio, os pais não tem tempo de levá-las para programas de lazer por conta de seus trabalhos e a criança não tem aulas de educação física na quantidade em que necessitaria em sua escola, em quais situações ela poderá desenvolver a sua psicomotricidade? E quais conseqüências este não desenvolvimento acarretará em sua vida?

Os reflexos são visíveis, pois houve nas últimas décadas um aumento gradativo no números de crianças que necessitam de terapia psicomotora, pois apresentam dificuldades de aprendizagem.

As queixas principais de pais e educadores são as dificuldades de atenção, de concentração e problemas de relacionamento, como agressividade, agitação, inibição, dependência, e ainda, perda de interesse com relação ao trabalho escolar por parte das crianças.

Nossas crianças, hoje, carregam consigo o peso por estarem imersas em uma sociedade de consumo, na qual a tecnologia se faz presente e sobrepõe-se às suas necessidades evolutivas e emocionais. Com isso as oportunidades de aprendizagem psicomotora são reduzidas (...)

Leia mais em: http://www.webartigos.com/mobile/artigos/analfabetismo-motor/43774/#ixzz394SSYzie

Os 5 estágios da dor do parto

http://caroldarcie.tumblr.com/post/91973458369/os-5-estagios-da-dor-do-parto

Diferença entre parto hospital X domiciliar

http://caroldarcie.tumblr.com/post/60105157756/o-que-acontece-antes-de-voce-ver-seu-bebe-naquela

Ter filho vicia. Porque?

http://caroldarcie.tumblr.com/post/90076752169/ter-filho-vicia-por-que

AS 50 COISAS QUE NINGUÉM CONTOU SOBRE MATERNIDADE

Que antes do amor tomar conta, muitas vezes, o que toma conta primeiro é o choque;
• Que sair da maternidade e encarar o mundo com um bebê nos braços é assustador;
• Que quando chegamos em casa, simplesmente não sabemos o que fazer com o bebê;
• Que o leite pode demorar para descer;
• Que amamentar pode doer (muito);
• Que trocar fralda e dar banho podem não ser tarefas tão difíceis como imaginamos (ou se tornam fichinha perto do resto);
• Que nunca nos sentiremos tão inseguras na vida;
• Que vamos chorar, muito, nos primeiros dias;
• Que ter quatro horas de sono diárias é um luxo;
• Que comer uma refeição quente é outro luxo;
• Que apesar de mortas, vamos nos negar a dormir;
• Que, simplesmente, não conseguimos nos separar daquela coisa minúscula e apaixonante (é visceral);
• Que dificilmente vamos conseguir cumprir o que foi planejamos;
• Que vamos perder o controle;
• Que a nossa casa vai virar um caos;
• Que vamos nos pegar fazendo coisas que jamais imaginamos (e juramos, de pés juntos, não fazer);
• Que vamos pagar a língua;
• Que também vamos pedir colo;
• Que vamos orar, pedir, implorar e fazer promessa;
• Que vamos esquecer de comer e de ir ao banheiro;
• Que vamos passar o dia de pijama;
• Que vamos passar dias sem sequer lembrar que cosméticos e maquiagem existem;
• Que vamos ficar meses sem fazer a unha;
• Que vamos ficar quase carecas;
• Que nossa memória vai para o beleléu;
• Que choro pode ser a coisa mais desestabilizante do mundo (será que alguém já pensou em empregá-lo como técnica de tortura? Fica a dica!);
• Que vamos deixar o pediatra louco de tanto ligar;
• Que vamos colocar o peito para fora na frente de quem quer que seja (e nem perceber);
• Que vamos esquecer o peito de fora em muitas situações;
• Que cólicas de bebê podem aparecer não só uma, mas duas vezes ao dia;
• Que dar comida para um bebê pode ser uma das tarefas mais desafiadoras do universo;
• Que vamos querer ficar sozinhas;
• Que vamos querer, desesperadamente, ajuda;
• Que vamos começar a ter ainda mais medo do futuro;
• Que vamos ter vontade tacar fogo em todos livros sobre maternidade que lemos;
• Que vamos ter que enfrentar muitos, mas muitos, muitos, muitos pitacos;
• Que vamos ter vontade de fugir do país (algumas vezes sem o filho);
• Que há gente sem noção. Muuuuuuuito sem noção;
• Que vamos ter que nos controlar para não matar alguém;
• Que vamos nos tornar ciumentas e extremamente possessivas (mas que também passa);
• Que vamos levar mais tempo do que imaginávamos para voltar à nossa antiga forma e peso (ou que isso poderá acontecer muito antes do que pensamos);
• Que os dias não passam, mas que as semanas e meses voam;
• Que sempre que acharmos que algo está resolvido, muda tudo de novo;
• Que não há felicidade que sempre dure, nem há mal que nunca acabe;
• Que entenderemos nossas mães como nunca na vida;
• Que aprendemos, como nunca na vida, a sermos fortes e corajosas;
• Que descobrimos ter uma força sobre humana;
• Que as coisas passam a ter o seu real sentido e significado;
• Que nunca mais seremos as mesmas;
• E que tudo, tudo, tudo, tudo, tudo, vale a pena. Cada instante. Por mais difícil que seja.

Por Shirley Hilgert, autora do blog Macetes de Mãe

www.macetesdemae.com

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Cada um escolhe como PARIR!

Cada Mulher tem o direito de escolher PARIR como quiser e como as suas condições físicas, psicológicas e financeiras permitirem. Então não venha falar mal de Parto Normal pra mim porque mesmo nunca passando por um, sei exatamente o que quero e não preciso ficar ouvindo histórias da carochinha de partos que aconteceram e tiveram suas complicações, seus monstros e suas dores, por que cada um é cada um, cada lugar é cada lugar e cada momento é cada momento.

Sei exatamente o que eu quero pra mim e pra minha Filha e a sua opinião (me desculpe) não vai mudar em nada os planos que Deus tem para nós.

Eu quero estar em um lugar onde me recebam com a maior alegria do mundo, pq Parto não é doença, é a alegria de trazer uma nova vida ao mundo. Quero me sentir bem, em um lugar que eu me sinta em casa, (eu qria mesmo parir em casa), quero ser respeitada no momento mais lindo da minha vida, quero que me deem de comer e de beber dentre uma contração ou outra, quero que conversem comigo e não me abandonem de canto, quero ser paparicada, quero que me tirem todas as minhas dúvidas, quero palavras de conforto quando eu achar que não consigo mais, quero estar ao lado de pessoas que eu amo, quero meu marido segurando minha mão e ansioso pra conhecer a filha que também é sua, quero ficar na posição que eu me sentir mais confortável, quero estar sentada ou de pé, parada ou caminhando, na banheira ou no chuveiro, quero estar livre. Quero ter minha filha com respeito, e ver que todos alí naquele momento esperam por isso ansiosos. Quero ser dona do meu próprio parto, quero parir a minha filha e não que a tirem de mim. Quero que ela venha direto pro meu colo, que eu possa conhecer cada detalhe dela e que ela conheça a mãe que esperou por ela não só durante 9 meses, mas por vários anos. Quero meu #PartoHumanizado!!!
E ao contrário do que muitos pensam, hospital nenhum me traz segurança, o que me traz segurança é ser guiada e sustentada pelas mãos do meu Deus. Porque o que eu menos quero é ir para um hospital, esperar ser atendida, pra me levaram pra uma sala onde vão me obrigar ou até me amarrarem em uma maca, me ligarem em mil aparelhos, me colocarem no soro ao lado de uma mesa com fórceps, anestésicos, agulhas e encaminhamento pra sala cirúrgica, e caso eles sintam que é apropriado, deixarem meu marido entrar apenas na hora em que eles acham que a minha filha vai nascer. Não quero me sentir um animal indo pro matadouro, não qro me sentir em um açougue. E ver que ninguém ali está se importando com você, pq eles devem ter feito esse procedimento várias vezes ao dia e está só esperando você "andar logo" para que as outras mães possam usar a maca que vc está ocupando. Não quero ver minha filha como uma peça de carne sendo levada pro berçário sem ao menos eu abraça-la, tocá-la, senti-la, conhecê-la. Não quero esse parto normal que normal pra mim não tem em nada.

Quanto a dor.. todo #Amor compensará..!

O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca falha; 1 Coríntios 13:4-8

Fonte: http://relatosdamamae.blogspot.com.br/2014/02/cada-um-escolhe-como-parir.html?m=1

Desculpas para você cair em uma cesárea

Bom, se tem uma coisa que eu aprendi e aprendo todos os dias na minha gravidez, é obter informação.. assim eu e você ficamos a par de tudo que acontece e pode acontecer e na hora H não encaramos a situação como um bicho de sete cabeças.. então se você não quer ser enganada e fica bobinha da silva diante de possíveis situações, estude, se informe!

Não caia em qualquer ladainha, em qualquer desculpa que um médico possa te dar para te obrigar a fazer uma Cesárea se você quer tanto um Parto Normal. Se o seu médico diz que vc nunca poderá ter um parto normal, desconfie. E para se sentir mais segura, procure uma segunda, terceira e até mais opiniões.

Por exemplo:

- cordão enrolado no pescoço do bebê não vai asfixia-lo. O bebê respira pelo cordão, pelo umbigo: a mãe respira e o oxigênio vai para o bebê. Todo bebê se enrola e desenrola no cordão e é comum que eles nasçam com o cordão em torno do pescoço, por vezes muitas voltas, aliás. A pessoa que está junto, médico ou parteira, vai e tira como se fosse um cachecolzinho. Se estiver apertado demais, é só fazer uma manobra para desenrolar.

- não tem nada demais em passar de 40 semanas de gestação. As 40 semanas são uma média. Cada bebê tem o seu tempo e é comum que as marinheiras de primeira viagem passem inclusive de 41 semanas. E mais: não há como saber quando o bebê foi concebido e por isso é muito arriscado tirar o bebê antes de ele nascer sozinho. Ele pode (e isso é muito comum) ter menos tempo de forno do que todo mundo pensava.

- se o seu bebê está sentado com 38 semanas de gestação, existem vários modos de tentar fazer o bebê virar. E mesmo que nada dê certo e ele permaneça sentado, é possível ainda que ele vire durante o trabalho de parto, motivo pelo qual pode-se esperar a máxima dilatação e só então – se a mulher e o médico não quiserem arcar com os riscos de tentar parir o bebê sentado mesmo – fazer a cirurgia.

- bebês com mais de 3,5kg não vão te arregaçar (não, não vão te arregaçar. Aliás, parto normal não arregaça ninguém; tudo volta ao normal dentro de alguns meses), não vão quebrar sua bacia, não vão quebrar os ombrinhos nem as costelas. Apenas nascerão grandes. Sim, é possível que ele seja grande demais para passar pela bacia da mãe. Mas isso é algo que só dá para saber durante o trabalho de parto, nunca antes, nunca por um simples ultra-som.

- quando a bolsa rompe e o trabalho de parto não começa, você pode induzir o parto com ocitocina ou monitorar diariamente com cardiotocografia e ultrassonografia e tomar muita água para repor o líquido que vai escapando. Um lindo relato disso é o da Joana Imparato, que ficou 7 dias com a bolsa rota:
http://joanaimparato.blogspot.com.br/p/relato-de-parto_21.html

- falta de dilatação não existe. Só existe falta de paciência. Cada mulher evolui no seu tempo; tem mulheres que dilatam tudo em 2 horas, tem outras que levam dias. Assim como há mulheres que não sentem dor nenhuma no trabalho de parto e há mulheres que não o suportam sem anestesia. Cada corpo é um corpo.

- se o seu exame de Streptococus deu positivo, é só tomar um antibiótico durante o trabalho de parto.

- se os batimentos do coraçãozinho do seu bebê caem durantes as contrações, não tem nada errado. É quando os batimentos caem nos intervalos, fora das contrações, e continuam até que a próxima chegue, que isso indica o tal sofrimento fetal. Este fato se chama Desaceleração Intra-Parto.

Esses são alguns dos argumentos utilizados para coagir mulheres a aceitarem cirurgias desnecessárias. Desde pequenas, somos levadas a crer que parir é perigosíssimo, que nossos corpos não estão preparados para isso. Sim, há casos em que precisamos de ajuda (no máximo 15% dos casos, aliás). Mas a regra é a vida (claro, ou não estaríamos aqui). É possível parir até mesmo sozinha. Isso não é ideal, nem desejável, mas é possível. É algo fisiológico, natural do nosso corpo.

O parto é seu!

As outras pessoas estão lá só para ajudar, para apoiar, SE NECESSÁRIO. Não permita que te roubem essa maravilhosa experiência!

Grupo Materna PH
Texto retirado do Blog Parto Humanizado

O parto é seu! Conheça os seus direitos.

É DIREITO SEU:

• Ser ouvida, ter suas dúvidas esclarecidas e poder se expressar, sem vergonha de chorar, gritar ou rir. Ninguém pode ignorar, maltratar ou mandar você se calar.
• Ficar livre para se movimentar, o que ajuda a aliviar a dor.
• Ter um acompanhante, que pode ser quem você quiser.
• Usar roupas que não causem vergonha ou desconforto.
• Recusar a lavagem intestinal e a raspagem de pelos, que são desnecessárias.
• Receber alimentos leves e líquidos se sentir fome ou sede.
• Não permitir que rompam a sua bolsa antes de ela arrebentar sozinha, porque isso pode aumentar as dores e contrações, fazer o bebê entrar em sofrimento e causar uma complicação gravíssima, chamada prolapso do cordão umbilical.
• Só receber o soro para apressar o parto (indução com ocitocina) se for necessário, porque ele aumenta muito as dores e pode fazer o bebê entrar em sofrimento.
• Só receber a anestesia se quiser e depois de ser informada sobre os riscos.
• Recusar o corte da vagina (episiotomia). Às vezes o médico faz um corte quando precisa usar o fórceps, ou quando o bebê tem que nascer rápido. Mas, se tudo estiver bem, esse corte não é necessário. Sete entre dez mulheres não laceram (não rasgam), e as que laceram normalmente têm ferimentos menores do que os de um corte.
• Parir na posição que achar mais confortável. Parir deitada com as pernas para cima dificulta a oxigenação (respiração) do bebê dentro da barriga, faz o parto demorar mais e leva você a fazer mais força, aumentando as suas chances de lacerar.
• Só fazer cesariana caso ela seja necessária, e depois de informada do motivo e dos riscos envolvidos. A cesariana feita sem motivo aumenta em três vezes a chance de você ou o bebê morrerem. Menos de 15 em cada 100 gestantes realmente precisam de cesariana. Antes de escolher um médico, veja se o percentual de cesarianas dele não está muito acima disso.
Depois de parir, se você e seu bebê estiverem saudáveis, é direito seu:
• Ter contato físico imediato com seu bebê assim que ele nascer.
• Exigir que esperem que o cordão pare de pulsar para cortá-lo, o que diminui as chances de o bebê ter anemia, além de ser mais confortável para ele.
• Ficar com o bebê sempre junto de você, amamentando-o à vontade.
• Recusar que ofereçam ao bebê água com açúcar, leite artificial, bicos, chupetas e mamadeiras, porque prejudicam a amamentação.
• Receber orientações sobre a amamentação e suas vantagens.

PESQUISE. Se o que o seu médico diz é diferente do que dizem os órgãos oficiais (como a Organização Mundial de Saúde e o Ministério da Saúde do Brasil), desconfie.

DENUNCIE. Impedir o exercício desses direitos é VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA. Denuncie junto à administração do hospital, ao Ministério Público ou à Ouvidoria do seu Município.

EXIJA. Não tolere a violência obstétrica calada.

Lute por você e seu bebê.
Texto retirado do Blog Parto Humanizado